terça-feira, 30 de outubro de 2012


A CORRENTE DO BEM (Mimi Leder). Apenas imagine: você faz um favor que realmente ajuda alguém e diz para ele ou ela não pagar de volta, mas passar adiante para três pessoas que, em troca, devem pagar para mais três, sem parar nunca a abundância global de generosidade e decência. Impossível? O estudante ginasial Trevor McKinney está disposto a provar que isso é possível e inicia uma reação em cadeia de bondade para o seu projeto de Estudos Sociais. 

A CASA DOS MORTOS (Débora Diniz). Documentário de Débora Diniz sobre a morte em vida dos que estão abandonados e esquecidos em manicômios judiciários. Mortos fisicamente pelas condições desumanas a que são submetidos. Defuntos sociais: quando conseguem sobreviver lá dentro, perdem qualquer vínculo com o mundo exterior. O filme mostra a triste realidade dos hospitais-presídios, instituições híbridas que sentenciam a loucura à prisão perpétua. Considerados perigosos para a vida social e sem nenhuma perspectiva de recuperação, principalmente por falta de apoio do Estado, da família e da sociedade, os internos têm como destino a tragédia do suicídio, o ciclo vicioso e interminável de internações ou a sobrevivência em prisão perpétua. São seres humanos que necessitam de cuidados e que nos mostram o fracasso do Estado e da Sociedade em atendê-los, recuperá-los e ressocializá-los.

A CARNE É FRACA (Denise Gonçalves). Documentário produzido pelo Instituto Nina Rosa sobre os impactos que o ato de comer carne representa para a saúde humana, para os animais e para o meio-ambiente. O filme mostra aspectos da indústria da carne de aves e de gado que normalmente não são divulgados. Além disso, conta com depoimentos de técnicos ambientais, médicos, pediatras, jornalistas, sociólogos e veterinários. O documentário tem a proposta de ser um divisor de águas para o consumidor brasileiro.